Egito: portas fechadas para a Irmandade Muçulmana

O Egito está trabalhando para construir instituições democráticas e para manter sua coesão e estabilidade internas em um momento delicado, no qual o Oriente Médio parece à beira do caos. Neste caminho, abusos podem ter sido cometidos, mas o governo está disposto a corrigi-los, sem perder de vista que a Irmandade Muçulmana, movimento político-religioso que esteve no poder entre 2012 e 2013, é uma ameaça … Continuar lendo Egito: portas fechadas para a Irmandade Muçulmana

No Egito, o futuro ainda não começou

A queda de Hosni Mubarak, em 2011, após 30 anos no poder, provocou uma onda de esperança no Egito. Quase três anos depois da Primavera Árabe o quadro é desolador. Mohamed Morsi, primeiro presidente eleito democraticamente no país, foi deposto em julho de 2013 após um ano de crescente autoritarismo. Em seu lugar, emergiu um governo cívico-militar cujos objetivos são erradicar a Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Morsi pertence, e restabelecer o chamado “Estado profundo” que sustentava Mubarak. Nesta entrevista aCartaCapital, concedida por ocasião XIII Colóquio Internacional de Direitos Humanos, organizado pela Conectas Direitos Humanos em São Paulo, o ativista Hossam Bahgat diz ver ingenuidade na estratégia do novo governo. Diretor executivo da ONG Iniciativa Egípcia para Direitos Individuais, Bahgat afirma que o Egito está em um “modo revolucionário” que vai persistir até reformas democráticas de verdade se tornarem realidade.

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